quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O lanche escolar: uma questão de amor


Pensando no que os alunos do Instituto João XXIII, estão lanchando, nossa querida Diretora Irmã Maria dos Anjos, providenciou uma nutricionista para nossa cantina.
Creio que os motivos dessa decisão encontram-se nessa materia abaixo.

As férias escolares terminaram. As crianças deram adeus ao soninho prolongado e os pais enfrentarão um trânsito pior ainda. É o início de mais um ano letivo.
As mães desesperadas com o preço do material escolar, uniformes, taxas para isso, taxa para aquilo.
Além disso, outra preocupação (pelo menos para a minoria dos pais): o que meu filho vai lanchar na escola? O que devo mandar para o lanche do meu filho? Será que a escola vai oferecer algo mais saudável este ano?
Escola oferecendo lanche saudável? Fala sério!
As escolas (maioria) não estão nem aí para a alimentação dos números.
Números? E desde quando os números comem, professor? Tá maluco?
Desde o dia em que você matriculou o seu filho numa escola. Quando você faz isso o seu filho vira um número. A escola está mais preocupada com outros números.
Portanto, maluco é quem matricula o filho numa escola e não acompanha a alimentação dele.
Na verdade, na escola, dificilmente o seu filho não se alimenta. Mas, come! Come porcarias, “Junk-food”, comida lixo.
Fritura, biscoito (repleto de gordura hidrogenada e gordura trans), salgadinho de milho, pipoca, hambúrguer, bebida achocolatada (também rica em gordura hidrogenada e açúcar), presunto, salsicha, suco industrializado, refrigerante, chocolate, “alimentos” lotados de corantes e aditivos químicos como bala, sorvete, alguns tipos de iogurte e por aí vai.
Obesidade
Enquanto isso, segundo o IBGE, em 2008, o excesso de peso atingia 33,5% das crianças de cinco a nove anos. Na faixa dos adolescentes o excesso de peso atingia 21,5%. Tanto para adolescentes quanto para crianças a obesidade é mais frequente em áreas urbanas.
Exemplo dos pais
Um dos principais fatores que leva uma criança ou adolescente a não ter uma alimentação saudável é o péssimo exemplo dos pais. Grande parte dos pais não se alimenta de forma saudável.
As geladeiras e despensas são repletas de alimentos industrializados e de consumo rápido: enlatados, congelados e alimentos instantâneos.
Os pais, talvez pela correria, dão para os filhos o que é mais prático e mais rápido de preparar. O que não se justifica, pois, são justamente esses alimentos que prejudicam a saúde da criança.
Os alimentos industrializados são repletos de sódio, de açúcar refinado, de gorduras maléficas, de aditivos químicos alergênicos e até as embalagens são nocivas.
Depois que uma criança adquire o hábito de se alimentar mal, dificilmente isso mudará no futuro.
Como diz o ditado: “você é o que você come”. A saúde do seu filho é de sua total responsabilidade.
O problema é que os pais aceitam facilmente o apelo das propagandas mentirosas da indústria alimentícia. Propagandas que estimulam os nossos filhos a nos pedir e implorar pelo que é ruim para eles.
A propaganda na televisão é violenta. Tudo é gostoso, saudável, colorido, vitaminado e cheios de bonequinhos da moda.
Sempre nos comerciais de alimentos infantis as crianças e os pais estão sorrindo, felizes. O marketing dessas empresas é desumano.
Temos que “ser pais dos nossos filhos” antes que essas empresas os adotem.
Por isso, eu aconselho que os pais consultem um excelente nutricionista e encontrem soluções para alimentar seu filho mesmo diante de todas essas questões. Existe solução.
Precisamos apenas dedicar mais tempo aos nossos filhos e, sempre que possível, boicotar essas empresas.
O primeiro item que você deve colocar na lancheira do seu filho é amor. Ame o seu filho e dê a ele um futuro saudável.


FONTE: http://www.oestadoce.com.br/?acao=colunas&subacao=ler&colID=52&colunaID=6096


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